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Carta dirigida à pessoa que entalhou iniciais no pinheiro vivo mais antigo da América do Norte

Conte-me como é viver sem  curiosidade, sem assombro. Velejar em águas límpidas e revirar os olhos para os recifes de algas que balançam abaixo de você, ignorar o brilho de escamas de sereia na névoa, olhando para o mundo e sentindo apenas tédio. Ficar em pé na beirada de algum desfiladeiro selvagem, as águias voando em círculos, uma manada de caribus retumbando lá embaixo, e bocejar com indiferença. Descobrir  algo primordial e sagrado. Ter o cheiro da terra te dando boas-vindas a todos os lugares. Assimilar tudo isso e então, sacar uma faca. Matthew Olzmann